sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

EDIÇÃO DE DEZEMBRO DE 2016





DF ganha novo mapa hidrográfico




A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) lançou ontem o novo mapa hidrográfico do Distrito Federal, com o desenho das oito bacias e de todas as unidades da região, o que representa cerca de 700 rios/córregos com suas toponímias oficiais. "Trata-se de um instrumento básico para a gestão da água de Brasília", explicou a gestora de políticas públicas da secretaria, Irene Mesquita. 
Apenas dois trechos estão na classe quatro, que significa imprópria para o consumo de água. Segundo Irene, a avaliação da água foi estabelecida de acordo com cinco classes - especial, um, dois, três e quatro - , em que, no crescente, vai indicando perda de qualidade.
Todo o rio Melchior, em Samambaia, por exemplo, está comprometido, além do córrego Estiva, também conhecido como Vargem da Bênção, até o curso d'água Capoeira Grande, no Recanto das Emas. Eles estão na classe quatro. O restante das bacias entraram na classe dois. "Isso ocorre porque esses dois cursos de água recebem significativos efluentes oriundos das estações de esgoto", afirma a gestora.
O mapa, que não era atualizado desde 2006, foi feito na escala de redução de 1 para 115.000. Os técnicos tiveram por critério cobrir o máximo possível do território na elaboração do estudo, de acordo com Irene Mesquita. A versão digital ficará disponível na página da Sema a partir de amanhã. Foram produzidos 2.500 exemplares, impressos nos dois versos. Eles serão distribuidos prioritariamente aos órgãos públicos que trabalham com a água no DF. 
O mapa mostra a diversidade de nascentes, a estrutura geológica, como também a vegetação dominante. E informa, em seu verso, que esses cursos d'água constituem-se "em um berço das águas, uma região de cabeceiras que abrange divisores de três grandes regiões hidrográficas brasileiras". 
O trabalho foi coordenado pela equipe técnica do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e pelo Conselho de Recursos Hídricos (CRH). "O ZEE se deparou com a situação de não ter uma base hidrográfica comum para realizar um melhor diagnóstico da situação da água em Brasília", conta a gestora. 
O CRH também identificou a necessidade de atualização, quando começou a estudar o enquadramento dos corpos d'água do DF - o critério adotado pela Agência Nacional de Águas (ANA) para definir usos e qualidade dos mananciais. A base hidrográfica comum é importante porque todas as instituições poderão usar o mesmo mapa, explica Irene. "A importância dessa publicação é que ela já está revisada com os nomes dos cursos d'água", destacou a gestora. As organizações terão até 2030 para se adequarem à utilização do novo mapa.
Fonte: Correio Braziliense

Consulta pública sobre zoneamento ecológico

Após dois meses de intenso trabalho e parceria entre órgãos distritais, o Governo de Brasília apresenta à sociedade uma nova minuta de referência para o anteprojeto de lei do Zoneamento Ecológico Econômico do Distrito Federal (ZEE-DF). O texto completo, seus anexos e todos os mapas já estão disponíveis neste portal eletrônico para consulta pública. Para acessá-los, clique aqui.
Os debates e o refinamento da nova minuta foram coordenados pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e Casa Civil, com a participação dos titulares das Coordenações Política e Técnica do ZEE-DF e de outros entes convidados. 
Reuniões bilaterais entre a Coordenação Técnica do ZEE-DF e as equipes técnicas destes órgãos ocorreram em paralelo, e resultaram em um importante amadurecimento do novo texto, devidamente discutido e consensuado no âmbito da Comissão Distrital e da Coordenação Política.
Participação Popular
Durante o mesmo período, também foi intensificada a participação da sociedade e do setor privado nos debates sobre o ZEE-DF. Nos meses de outubro e novembro foram realizadas consultas públicas em quatro Regiões Administrativas do Distrito Federal: SobradinhoSamambaiaPlano Piloto e Ceilândia. A edição de outubro da revista da Fecomércio-DF teve o ZEE-DF como matéria de capa, mostrando posicionamento favorável de diversas lideranças do setor produtivo local. Outra publicação que tratou do tema foi a revista Brasília em Debate, da Codeplan, que trouxe três matérias sobre o ZEE-DF em sua edição de outubro. Foram realizadas, ainda, reuniões com os Comitês de Bacias Hidrográficas e com os Administradores Regionais do DF.
Conselhos Distritais
O texto de referência para o anteprojeto de lei do ZEE-DF também foi apresentado, ao longo dos últimos meses, em reuniões de cinco Conselhos Distritais, com excelente acolhimento por parte dos conselheiros, que também debateram e contribuíram com a melhoria do material. Foram eles: Conselho de Política de Desenvolvimento Rural (CPDR), Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Conselho de Meio Ambiente (Conam), Conselho de Recursos Hídricos (CRH) e Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan).
Novo formato
A nova minuta reduziu o número de anexos de sete para dois, tendo incorporado no texto legislativo a proposta de zonas e subzonas com as respectivas diretrizes, os instrumentos de gestão e governança e as recomendações para revisão de leis de ordenamento territorial. Apesar disso, a minuta continua enxuta, com 61 artigos. O conjunto de mapas do ZEE-DF também sofreu acréscimo. Foram incluídos mapas relativos à disponibilidade hídrica – que explica e posiciona melhor o tema da água – e ao combate à grilagem e ocupações irregulares.
consulta pública eletrônica continua até o final de janeiro de 2017, quando será feita uma avaliação das contribuições a serem incorporadas ao texto. Para fevereiro, está prevista uma audiência pública mais abrangente à sociedade. A minuta do anteprojeto de lei do ZEE-DF deve ser encaminhada à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) ainda no primeiro semestre de 2017, mediante ato solene com a presença de parceiros e colaboradores dos diversos setores.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Audiência pública debate situação dos condomínios e propõe novo TAC




    Diversos moradores, lideranças, síndicos, presidentes de associações e advogados participaram da audiência pública, que aconteceu no Senado Federal, para discutir a situação dos condomínios do DF. A proposta foi do senador Hélio José (PMDB), membro da Comissão dos Direitos Humanos. No entanto, muitos moradores saíram do local revoltados porque não havia lugares disponíveis.
    Vários assuntos foram abordados, mas o tema destaque foram as desapropriações e derrubadas promovidas pela Agefis. A presidente do órgão, Bruna Pinheiro, esteve presente, representando o governador Rollemberg e defendeu as ações de derrubada. Ela afirmou que a agência cumpre a lei e as decisões judiciais, assegurando a preservação do meio ambiente. “Quero deixar claro que o governador não vai participar de nenhum pacto que estimule a grilagem no DF”, disse a representante da Agefis.
    O assunto é bastante complexo e, por isso mesmo, o senador Hélio José pretende promover outros eventos para discutir o tema.
    O advogado Luciano Cavalcanti, representante de diversos condomínios, foi duro ao criticar o atual governo e a Secretaria de Habitação. “O Estado é omissão e dá impressão que o governador não escuta ninguém. Parece que eles (autoridades) moram em outra Brasília”, disse em seu discurso, lembrando que não há um plano do governo para uma política de habitação.
    O secretário de Habitação, Thiago de Andrade, garantiu que a maior parte da população que mora em áreas irregulares está coberta pelos processos de regularização em curso e não corre risco de perder a propriedade.
   Sobre a regularização fundiária, o senador Hélio José, propôs, visando o fim das derrubadas e a regularização das áreas, a assinatura de um TAC. “É a proposta da construção de um Pacto por Brasília, com definição de política que resolvam de forma definitiva as questões habitacionais”, enfatizou, explicando a elaboração de um TAC que envolva os agentes públicos e ponha fim as demolições, sem ordem judicial.
    Quanto a essa proposta, a representante da Agefis se posicionou contrária, defendendo o ataque aos grileiros. “Existe um TAC assinado e ele precisa ser cumprido. O GDF não vai participar de nem um pacto que incentive a grilagem de terra na nossa cidade. Isso tem que parar. A terra pública tem que s4er vendida pelo poder público e não por grileiro”, completou Bruna.
   O assunto parecia não ter fim e nem consenso. O deputado Izalci se contrapôs ao discurso de Bruna Pinheiro e disse que além da população ser vítima de grileiros, e “na época da desapropriação não houve a indenização como deveria ter sido. Existem ações na Justiça que já dura mais de 30 anos. Existem registros falsos e equivocados sendo contestados”.


   O representante do Ministério Público, procurador Dênio Augusto, falou sobre a importância da assinatura do TAC, em maio de 2007 e disse estar disposto a discutir a construção de um novo TAC, com responsabilidade, levando em consideração a regularização fundiária, urbanística e ambiental. “Foi esse primeiro TAC que permitiu o licenciamento corretivo, a regularização por setor habitacional, beneficiando os pequenos residenciais”, lembrou.
    O representante do Grande Colorado, Morada e Boa Vista, presidente da AMGC, Carlos Dutra, criticou a presidente da Agefis e denunciou a Urbanizadora Paranoazinho (UPSA), empresa que comprou dos herdeiros as áreas do Grande Colorado, onde estão implantados 52 condomínios, que expõe os moradores a constrangimento e arbitrariedades.

     Dando continuidade a fala do presidente da AMGC, o síndico do Vivendas Alvorada II, Armando Rollemberg, irmão do governador do DF, reforçou a denúncia contra a UP. “Nós sabemos que os herdeiros lá atrás já tinham documento dizendo que aquela área já estava loteada há muito tempo. No meio desse caminho, surgiu uma empresa, uma Off-Shore com sede nas ilhas Cayman, a quem pertence essa off-shore. Em tempo de lava jato, há que se questionar”, disse.
    Ao encerrar o encontro, o senador Hélio José solicitou que a presidente da Agefis agendasse um café da manhã com o governador do DF e todos os membros que compuseram a mesa para que seja apresentada a minuta do TAC e a importância de se construir um “Pacto por Brasília”.   



IPVA poderá ser pago em quatro parcelas



A partir de 2017, contribuintes do Distrito Federal poderão alongar o prazo para pagar o IPVA. Os proprietários de carros, caminhões e motocicletas terão a opção de dividir o valor do tributo em até quatro vezes. Atualmente, o boleto é emitido em três vezes. O objetivo é evitar atrasos e diminuir a inadimplência.


Plano Orla Livre vai democratizar acesso às margens do lago




     O governo lançou este mês o Plano Orla Livre, que irá tornar o Lago Paranoá um ponto de encontro mais acessível, organizado e com muitas opções de lazer, com diversos equipamentos públicos. O governo pretender também firmar parcerias com a iniciativa privada para criação de oportunidades de negócio.

   Além de levar uma gama de equipamentos públicos aos frequentadores, governo pretende firmar parcerias com a iniciativa privada para criar oportunidades de negócio, com lojas, quiosques, restaurantes e outros comércios que tornarão o local bastante agradável. 

Melhorias na infraestrutura do Tororó


Novacap e Associação dos Empreendedores do Tororó fizeram o cascalhamento de 13 quilômetros de vias no Setor Habitacional, construção de 30 bacia de contenção e de 30 quebra-molas. No dia 10/12, o governador Rollemberg fez a entrega simbólica dos trabalhos realizados. “Ficamos muito gratos com essa parceria e trabalhamos para garantir outras benfeitorias na região como a macrodrenagem e a duplicação de vias de acesso”, disse.

Durante o evento, o Ibram fez a entrega da licença ambiental para o condomínio Santa Felicidade, um dos 24 mapeados na região. O documento é essencial para iniciar a regularização dos terrenos. De acordo com o Ibram, quatro já estão com a licença expedida e os outros 20 estão em andamento.

Governo assina ordem de serviço para iluminação do Setor Tororó


Na manhã do sábado (10/12), o governador Rodrigo Rollemberg assinou ordem de serviço para instalação da iluminação do Setor Tororó, próximo ao Jardim Botânico, que prevê a instalação de dois mil metros de rede de baixa tensão, 50 braços com luminárias, 23 postes de aço curvo de 7,5 metros com luminária e 33 postes de rede aérea. “Essa é uma região muito especial para Brasília, faremos todo o esforço para garantir o crescimento ordenado e com qualidade de vida para essa população”, disse Rollemberg.
A iluminação começará a ser instalada pela CEB ainda nesse mês e a previsão de conclusão é no fim de janeiro. O investimento previsto é de R$562 mil, com verba de emenda parlamentar da deputada distrital Telma Rufino, que acompanhou a assinatura.


Orquestra sinfônica encerra programação com cantatas natalinas




     O Coral Toccata formado por 18 vozes junto com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional fará nove apresentações gratuitas na Torre de TV e a carreta itinerante passará por oito regiões administrativas.
As apresentações serão de 15 a 23 de dezembro, às 19h, Aos domingos, o show começa às 17h.
     No repertório estão clássicos de Natal como Jingle Bells RockO Quebra-Nozes e trilhas de filmes com a temática das festas, como O Expresso Polar (2004) e Esqueceram de Mim (1990). A execução terá arranjos especiais para coro e orquestra, sob regência do maestro titular Cláudio Cohen.

Aterro sanitário: pronto para entrar em operação





     O Ibram entregou ao SLU na segunda (12/12) a licença de operação, com validade de cinco anos, que atesta que o local do novo aterro sanitário tem todas as condições ambientais previstas e está preparado para receber materiais não reutilizáveis. O aterro fica entre Samambaia e Ceilândia.

    O aterro terá 760 mil metros quadrados — dos quais 320 mil destinados a receber rejeitos (materiais não reutilizáveis). A parte operacional da etapa 1 está pronta. “Estamos agora fazendo alguns acabamentos internos nas edificações”, detalhou Kátia Campos, presidente do SLU. Em janeiro, o SLU inicia a operação do aterro.

Moradores discutem lei de uso e ocupação do solo




     A Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) foi discutida em três encontros simultâneos, que aconteceram no sábado (17/12) no Plano Piloto, em Sobradinho e em Taguatinga, promovidos pela Secretaria de Habitação. Não entram na discussão da Luos as regiões tombadas como Patrimônio Cultural da Humanidade, como o Plano Piloto, o Cruzeiro e a Candangolândia, que são regidas pelo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub).

Terras públicas rurais ocupadas serão regularizadas



Os produtores poderão comprá-las ou firmar concessão de uso. A medida foi aprovada na Câmara Legislativa. A política de regularização dessas áreas foi aprovada pelos parlamentares. Os ocupantes terão três opções para deixar a situação de irregularidade: a primeira é a compra direta das terras; a segunda, a firma de concessão de direito real de uso; e a terceira, a concessão de uso. No caso das duas últimas, deve-se pagar pela utilização por 30 anos. Apesar de a concessão de uso ser um título precário, o projeto visa dar maior segurança jurídica, oferecendo garantia bancária e direito de transferência.

Isenção para IPVA de carros novos foi prorrogada até 2019



Os parlamentares ainda aprovaram matérias tributárias do Executivo local. Além da prorrogação da isenção do IPVA para veículos novos até 2019, também foi definido que a atualização da pauta de valores do imposto em 2017 será apenas pela tabela Fipe. Com isso, muitos proprietários pagarão um imposto menor, já que a tabela apresenta os valores atualizados, ou seja, considerando a depreciação anual dos automóveis. A expectativa é arrecadar, em 2017, R$ 924 milhões com o IPVA.

Sob o comando de Agaciel Maia, Câmara Legislativa aprova Lei Orçamentária 2017




Para o próximo ano, a lei orçamentária 2017 prevê uma receita de R$ 28,7 bilhões para o Distrito Federal. Do total do orçamento, de acordo com a estimativa inicial do governo, R$ 14,6 bilhões estão destinados ao pagamento de pessoal; R$ 7,2 bilhões para custeio da máquina pública; e R$ 2,5 bilhões para investimentos. Além disso, R$ 1,8 bilhão deverá ser usado para investimento em estatais.

A previsão de receita de 2017 está R$ 5,3 bilhões menor do que a de 2016. Isso porque não inclui recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal, de R$ 13,2 bilhões. O PLoa estabelece oito áreas prioritárias para investimentos no próximo ano: educação, habitação, mobilidade, saneamento, saúde, segurança, resíduos sólidos e tecnologia da informação.

Governo do DF faz balanço positivo dos dois anos de governo


     



     Na sexta-feira (16/12), no Estádio Mané Garrincha, o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg fez um balanço das prin cipais realizações nesses dois anos de governo. Vários temas foram abordados por terem apresentado um avanço positivo, como a recuperação de áreas públicas (mais de 11,5 milhões de metros quadrados), a reforma de terminais rodoviários, o projeto de revitalização das margens do Lago Paranoá (Projeto Orla Livre que irá revitalizar 38 quilômetros de margens do lago com quiosques, ciclovias, banheiros e áreas para prática de esportes), investimentos para evitar a falta de água (reservatório do Bananal e obras da Barragem de Corumbá 4) e as ações na área da saúde (nova área no Hospital da Criança e aumento do número de transplantes de coração e fígado).

     O governador destacou que a cidade evoluiu apesar das dificuldades e disse vislumbrar um 2017 mais promissor.

Aula magna do curso de formação para os selecionados do Jovem Candango



As palestras preparatórias para o mercado de trabalho para os 1,6 mil adolescentes inscritos na segunda etapa do programa Brasília + Jovem Candango ocorrerão no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no dia 20 de dezembro.
O objetivo é preparar os alunos para o mercado de trabalho. Além de palestras, os jovens terão demonstrações de casos de sucesso de pessoas que buscaram a educação como forma de chegar a um lugar de destaque.

No Distrito Federal, o autor do programa é o deputado distrital Agaciel Maia, que lutou para a implantação do projeto que já está beneficiando milhares de jovens com o primeiro emprego. 

Prêmios para artistas que contribuem com a identidade cultural de Brasília


O Fundo de Apoio à Cultura (FAC) disponibilizou R$ 1,05 milhão que será dado em prêmios para artistas, grupos e organizações que tenham contribuído com a identidade local e o fortalecimento das expressões culturais de Brasília.
As indicações de personalidades, grupos e organizações devem ser feitas até o dia 1º de fevereiro do próximo ano. As inscrições começam no dia 19 de dezembro pelo email premiosfac@cultura.df.gov.br ou na sede da Secretaria de Cultura.
Os 70 prêmios de R$ 15 mil serão entregues em quatro áreas: cultura afro-brasileira, cultura hip-hop, cultura popular e área de equidade4 de gêneros.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Obras de infraestrutura são liberadas em toda Vicente Pires

Glebas 2 e 4 receberão galerias de águas pluviais, rede de esgoto e pavimentação. Trabalhos começam em dezembro, segundo o governador Rollemberg

As obras de urbanização em Vicente Pires vão avançar em todo o setor habitacional, agora que 100% da área está licenciada. A Terracap assinou o licenciamento ambiental, expedido pelo Ibram, para as Glebas 2 e 4 da região administrativa.
Assim, toda a área está apta a receber benfeitorias como galerias de águas pluviais, rede de esgoto, drenagem e pavimentação. As Glebas 1 e 3 já estavam licenciadas desde 2015 e recebem essas melhorias urbanas.
Os benefícios para a população são diversos, segundo destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. “Vamos melhorar a qualidade de vida da população, diminuir a possibilidade de enchentes e melhorar a qualidade da água que chega ao Lago Paranoá”, disse ele.
De acordo com o governador, as obras começam em dezembro, com a construção de duas pontes de ligação sobre o Córrego Vicente Pires e quatro sobre o Córrego Samambaia.
Em janeiro, a expectativa é que comecem as obras de drenagem pluvial de pavimentação, que beneficiarão diretamente cerca de 80 mil pessoas.
O superintendente de licenciamento ambiental do Ibram, Antônio Barreto, explicou que a liberação contempla a maior parte de Vicente Pires. “Cerca de 70% da área do bairro está abraçada por essa licença. É um esforço de anos que poderá se concretizar.”

Obras nas Glebas 1 e 3 de Vicente Pires

Desde dezembro de 2015, a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos executa serviços de drenagem e pavimentação asfáltica nas Glebas 1 e 3 de Vicente Pires.
Também foram iniciadas construções de meios-fios e viadutos no setor. O investimento total é de R$ 476 milhões — R$ 400 milhões da Caixa Econômica Federal e R$ 76 milhões de contrapartida do Executivo local.

Metrô abre estações para os corais natalinos

Durante oito dias, pela manhã, no início da tarde e começo da noite, os usuários serão brindados com música para renovar a esperança

A partir deste sábado (3), a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) abrirá espaço nas suas estações para alguns dos principais corais de Brasília brindarem o público com clássicos natalinos. As apresentações terão duração média de 15 a 20 minutos e se estenderão até 14 de dezembro.
A temporada será aberta amanhã às 18 horas pelo coral do Tribunal de Contas da União (TCU) – e convidados – na Estação Shopping, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). A seguir, o grupo se apresentará no terminal de Feira, no Guará.
Na terça-feira (6), será a vez de a Serenata de Natal exibir suas cantatas nas Estações Central e Galeria, no Plano Piloto; Feira (Guará) e Águas Claras, na região administrativa de mesmo nome.
Um dos mais tradicionais de Brasília, o coro da Serenata de Natal está em sua 36ª edição e é composto por 150 integrantes. O início das apresentações está previsto para as 18h30.
Na quarta-feira (7), às 19 horas, o Coral Vox Marais animará as pessoas que passarem pela Estação Galeria, na Asa Sul. Dois dias depois, na sexta (9), o grupo do TCU — e convidados — volta a se apresentar, a partir das 18 horas, nas Estações Central, Shopping e Feira.
Prata da casa, o Coral dos Metroviários, sob a regência da maestrina Wilze, vai circular no dia 12 pelas Estações Águas Claras, Relógio (em Taguatinga), Ceilândia Centro e Terminal Ceilândia. No dia seguinte (13), o mesmo coral mostrará seu repertório nas Estações Feira, Shopping, Galeria e Central, a partir das 14 horas.
O Coral do Ipea se apresentará no dia 14. O itinerário inclui as Estações Galeria, Central, Shopping e Relógio. As performances começarão às 8h45. Para fechar o ciclo de cantatas de Natal, nesse mesmo dia, o grupo dos Metroviários levará sua música, a partir das 14 horas, para o Complexo Administrativo e Operacional e Furnas, ambos em Águas Claras e, por fim, ao Terminal Samambaia.
A Direção do Metrô e o seu prestigiado coral fazem um convite ao usuário que se deparar nesses dias, em alguma estação, com um grupo de pessoas cantando. “Não hesite, pare, ouça. Pode até não resolver nenhum dos seus problemas, mas lhe dará mais leveza. Pelo menos para seguir no próximo trem. A vida precisa de pausas. Lembre-se: sempre haverá uma outra oportunidade. Uma outra viagem”.

Quem doa sempre ganha mais

Também dentro do espírito natalino, o Metrô lança neste sábado (3) a campanha Amigo Secreto Solidário. O objetivo é arrecadar brinquedos, alimentos não perecíveis e outros presentes, como roupas e sapatos, para pessoas necessitadas. Tudo o que for arrecadado irá para instituições de caridade, asilos, creches e orfanatos.
As doações poderão ser entregues até o dia 16, nas Estações Central (Rodoviária do Plano Piloto), Águas Claras, Relógio, Ceilândia Centro e Terminal Samambaia.
Em cada uma, haverá uma caixa d’água bem visível, onde serão depositados os presentes. O doador deve apenas prestar atenção em algumas dicas. Entre elas: embalar a doação e descrever numa etiqueta o perfil de quem a receberá – se criança, idoso, homem ou mulher.
Campanha Amigo Secreto Solidário – Estações de coleta de doações
Central (Rodoviária do Plano Piloto), Águas Claras, Relógio, Ceilândia Centro e Terminal Samambaia .
De 3 a 16 de dezembro
Das 6 horas às 23h30 (de segunda a sábado)
Aos domingos, das 7 às 19 horas

Sinfônica do Teatro Nacional apresenta Concerto da Paz

Maestro convidado lidera o grupo durante espetáculo de gala. Programação de festas de fim de ano será divulgada nos próximos dias

Dois concertos especiais abrem a programação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro de dezembro. Na terça-feira (6), os músicos sobem ao palco do Cine Brasília (106/107) sob comando do maestro Marcelo de Jesus, regente da Amazonas Filarmônica, de Manaus (AM). O grupo apresenta o Concerto pela Paz em homenagem aos 68 anos da abolição das Forças Armadas na Costa Rica.
“É uma forma de valorizamos o combate à violência”, afirma o maestro titular do grupo, Claudio Cohen. No programa, aberturas de óperas clássicas eruditas e a obra Impresiones costarricenses, de Carlos Guzmán. O evento é uma parceria com o projeto Música na Estrada, que ocorre no norte do País, com incentivo do governo federal.
Em 13 de dezembro, os músicos executam o último concerto de gala do ano. Dedicado a composições norte-americanas, o espetáculo apresenta um panorama da música clássica dos Estados Unidos. Com o maestro Joffrey Dokken, representante daquele país, a orquestra segue o repertório acompanhada pelo quarteto de saxofone Brasília Sax.
Ainda neste mês, o grupo prepara oito shows com cantatas natalinas e repertório de celebração para as festas de fim de ano. A programação, que ocorrerá na Torre de TV, será divulgada nos próximos dias.
6 de dezembro (terça-feira)
Concerto da Paz — Costa Rica
Wolfgang Mozart — Don Giovanni  (abertura)
Gioachino Rossini — Guillaume Tell (abertura)
Vincenzo Bellini — Norma (abertura)
Don Pasquale (abertura) – Gaetano Donizetti
Giuseppe Verdi — La forza del destino (abertura)
Carlos Gomes — II Guarany (sinfonia)
Amilcare Ponchielli — La Gioconda (terceiro ato)
Pietro Mascagni — Cavalleria rusticana (intermezzo)
Camille Saint-Saëns — Sansão e Dalila (bacanal)
Richard Wagner — Die Meistersinger von Nürnberg (prelúdio)
Carlos Guzmán — Impresiones costarricenses
Maestro: Marcelo de Jesus

Cine Brasília
(106/107 Sul)
Às 20 horas
Entrada gratuita

13 de dezembro (terça-feira)
Concerto Americano
Aaron Copland — Lincoln Portrait   
Philip Glass — Concerto for saxophone quartet and orchestra 
Solistas: Brasilia Sax 
Leroy Anderson — Sleigh Ride
John Philip Sousa — The stars and stripes foreverGeorge Gershwin — Porgy and Bess Suite 
Brian Wilbur Grundstrom — Contentment 
Maestro: Joffrey Dokken

Teatro Pedro Calmon (Setor Militar Urbano)
Às 20 horas
Entrada gratuita

Manifestação na Esplanada termina sem ocorrências policiais

Esquema de segurança envolveu 1,7 mil profissionais. Vias S1 e N1 já estão liberadas

As forças de segurança pública do Distrito Federal não registraram ocorrências criminais nem atendimentos de urgência relacionados à manifestação popular ocorrida na Esplanada dos Ministérios na manhã deste domingo (4). O protesto a favor da operação Lava-Jato reuniu, de acordo com estimativa da Polícia Militar do DF, cerca de 5 mil pessoas.

Dois movimentos — Brasil Livre e Vem pra Rua — tinham credenciamento da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social para ocupar o gramado central, sem acesso à área restrita no entorno do Congresso Nacional.
O ato começou por volta das 10 horas e foi encerrado pela organização às 12h15, quando o público já se dispersava. Ao longo da manhã, policiais militares fizeram revistas pessoais em diversos pontos, e alguns pedaços de madeira que sustentavam faixas foram recolhidos.
A ação integrada envolveu 1,7 mil profissionais de segurança, entre policiais civis e militares, bombeiros e agentes de trânsito.

Monitoramento por vídeo pelo centro integrado de controle

A Esplanada foi monitorada em tempo real pelas câmeras do Centro Integrado de Comando e Controle Regional, que fica na sede da secretaria, onde órgãos locais e federais formaram uma força-tarefa.
“O esquema de segurança de hoje mostrou, mais uma vez, que a capital segue a tradição de ser uma cidade ordeira e que estamos preparados para dar uma resposta em tempo real, sempre procurando preservar a vida das pessoas. Das 143 manifestações neste ano, apenas a de terça-feira (29) não foi pacífica”, avaliou a secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar.

S1 e N1 liberadas para a passagem de carros

Com a dispersão total do público, as vias N1 e S1 – que estavam fechadas entre a Rodoviária do Plano Piloto e o balão do Presidente, na L4 Sul – foram liberadas para o trânsito de veículos no início da tarde.

Força-tarefa vistoriou 1,7 milhão de imóveis à caça do Aedes aegypti

Há um ano, governo intensificou ações e criou uma sala de gerenciamento para combater focos do mosquito, além de monitorar casos de dengue, chikungunya e zika vírus

força-tarefa de combate ao Aedes aegypti vistoriou 1.738.621 imóveis desde que foi criada pelo governo de Brasília, em dezembro de 2015. Nesse período, as operações encontraram nas casas visitadas 24.447 focos do mosquito transmissor de dengue, da chikungunya, do zika vírus e, mais recente, da febre do mayaro.
A caçada valeu a pena porque a quantidade de focos de transmissão diminuiu no Distrito Federal. Os números estão registrados na sala de situação ― espaço, no quartel do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, que reúne representantes de órgãos do governo local, com o objetivo de coordenar as ações contra o inseto.
Dezembro do ano passado foi o mês com o maior número de ocorrências de focos do mosquito encontrados nas vistorias, na comparação com os períodos seguintes. Do total de aproximados 24 mil criadouros, 13,7 mil são relativos a dezembro.
Para a tenente do Corpo de Bombeiros Daniela Ferreira, envolvida com a força-tarefa, essa concentração em um mês pode ser explicada como um resultado das ações contra o mosquito feitas pelo governo. “Depois que as vistorias se tornaram semanais, e com a articulação para conscientizar a população, a quantidade de focos diminuiu.”
Ela afirma que a expectativa para o próximo ano é que a organização seja mantida para que as ações continuem de forma intensificada.