terça-feira, 21 de junho de 2016

TERROR SEM LIMITE: AGEFIS DE ROLLEMBERG FORÇA A BARRA PARA DERRUBAR 154 CASAS DO CONDOMÍNIO MINI-CHÁCARAS DO LAGO SUL


Um mapa bordado com 154 pontos vermelhos que indicam 154 residências a serem demolidas, levou ao desespero todos os 450 moradores do Condomínio Mini Chácaras do Lago Sul, no final da semana passada, com a possível presença do comboio de destruição comandado por Bruna Pinheiro, presidente da Agefiz. O ato só não se consolidou mediante a reprovação do juiz da Vara de Meio Ambiente, Carlos Maroja que deu um despacho impedido qualquer operação no condomínio sem a conclusão do devido processo legal.




O show do terror do governo Rollemberg vai continuar contra condomínios em processo de regularização como é o caso do Mini Chácara no Altiplano Leste, nas comunidades das áreas de interesses sociais e ate em terras particulares como no Incra 9 área recentemente turbada pela Terracap com documentos falsos.
Nestes últimos 18 meses, a maior obra do “Governo de Brasília” tem sido a de mandar usar as lâminas dos tratores para destruir casas e sonhos de pobres famílias deixando-as ao desabrigo. O Condomínio Mini Chácara com 459 moradores e há 28 anos a espera de sua regularização vive atualmente um processo de intervenção judicial muito esquisito, cujo administrador do parcelamento é um emissário indicado pelo juiz da Vara de Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Mesmo assim, a presidente da Afegis, Bruna Pinheiro, já estava a caminho do Mini Chácaras na ultima sexta-feira para botar em baixo cerca de 154 imóveis, todos habitados, que ela alega ter sido construídos no período de julho de 2014 atá a presente data. O fato só não se concretizou devido o juiz Carlo Maroja ter proibido a Agefis de fazer qualquer operação demolitória sem antes a conclusão do processo legal. A Procuradoria do GDF ajuizou uma ação e espera por uma decisão judicial para derrubar os imóveis marcados.
Nunca na história do DF um governo praticou tantas brutalidades nas operações de derrubadas de casas sem qualquer notificação prévia, como determina a lei, como ocorre agora. Junto com as derrubadas ilegais praticadas pela AGEFIS, estão inclusos, no mesmo pacote, as agressões, humilhações e prisões contra o cidadão que reclamar de algum direito. Liminar judicial é considerada  como “merda” por alguns servidores da Agefis que derrubam casas protegida por decisões da justiça.
Desde o início dessas operações realizadas pela Agefis cerca de 200 residências com liminares e habitadas foram postas no chão sem que Bruna Pinheiro tenha respondido por isso. O caso mais emblemático ocorreu no condomínio Bougainville em novembro do ano passado. Mesmo com uma liminar expedida pela justiça para o condomínio todo, no entanto a Agefis derrubou 43 das 81 casas do parcelamento. Foram três dias de terror contra os moradores.
O governo Rollemberg não tem ate hoje um projeto de regularização para os condomínios ou áreas de assentamentos onde moram mais de um terço da população do DF, mas robusteceu o orçamento da Agefis em R$ 200 milhões para serem usados nas demolições em 2016. A fiscalização de Rollemberg por onde anda leva o terror e deixa a destruição e os destroços para traz como ocorreu na orla do Lago Sul. Até mesmo os templos evangélicos estão sendo demolidos como ocorreu com dez igrejas do Sol Nascente na semana passada. Ainda assim o governador da obra da destruição se diz imbatível e acredita que pode se reeleger em 2018.
Da Redação Radar

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