quarta-feira, 27 de março de 2013

Presidente da Câmara destaca atividade de comitiva à Suécia

O presidente da Câmara Legislativa, deputado Wasny de Roure (PT), falou na tarde desta terça-feira (26) sobre sua recente visita oficial à Suécia juntamente com o deputado Aylton Gomes (PR). Os dois distritais compuseram a comitiva de parlamentares do DF que, junto com outros dez deputados estaduais brasileiros, foram ao país escandinavo para conhecer sua política de tratamento de lixo e resíduos.

"Assistimos a uma longa exposição sobre a legislação ambiental sueca, visitamos a embaixada brasileira e conhecemos um projeto inovador de coleta seletiva, que transforma lixo em energia elétrica", relatou. Wasny aproveitou também para rebater eventuais críticas contra a viagem.

"Às vezes se pensa que o deputado vai para o evento e dá uma escapulida para fazer compras. Isso não aconteceu em absoluto. Andamos até sobre o gelo para chegar ao Parlamento Sueco", disse o presidente.

Uniceub – Wasny também parabenizou o Centro Univer-sitário de Brasília (Uniceub) pela recém obtida autorização do Ministério da Educação para ofertar o curso de graduação em medicina com 50 vagas semestrais.

Fonte: CLDF

sábado, 23 de março de 2013

Questões fundiárias é que emperram a regularização


Secretária de Regularização de Condomínios, Regina Amaral

“Sem a questão fundiária resolvida não há como regularizar. Somente o proprietário pode passar as escrituras e a regularização só é concluída com o registro em cartório. Logo, todo o processo de regularização não depende apenas do governo, que tem tido a maior boa vontade de solucionar essa questão”, explica a secretária.

Conselho aprova projeto urbanístico de Vicente Pires


     Na manhã de sexta-feira (22/03), membros do Conselho de Planejamento (CONPLAN) aprovaram o projeto urbanístico de Vicente Pires, cidade formada basicamente por condomínios horizontais e que abriga hoje perto de 70 mil moradores. No local ainda existem 80 chácaras que resistiram ao parcelamento.
     A aprovação do projeto urbanístico é mais uma etapa do processo de regularização. O próximo passo será a aprovação, pelo Conselho de Meio Ambiente (CONAN), marcada para o próximo  dia 02 de abril, do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), para que a cidade receba do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) o licenciamento ambiental corretivo, que sairá em nome da Terracap, e que vai permitir que o Governo possa executar as obras com recursos oriundos do PAC 2. O licenciamento será emitido com as atribuições que cabem à Terracap e a associação de moradores, detalhando as medidas para compensação do meio ambiente.
     Após concluída essas duas etapas, será a vez da transferência das terras do Governo Federal para o governo local, o que permitirá que a Terracap inicie o processo de venda direta aos atuais ocupantes da área.
     De acordo com o projeto urbanístico aprovado, a cidade ganha agora a definição dos espaços para os equipamentos públicos, como escolas, postos de saúde, áreas de lazer e estrutura viária definida.
     Para a secretária de Regularização de Condomínios, Regina Amaral, “o governo tem que ter mão forte para regularizar essas áreas, pois os especuladores e grileiros não querem que isso aconteça. A ilegalidade colabora com as pessoas que vivem de especulações, enganando as pessoas e vendendo o que é público. A regularização é também o fim de oba-oba político”.
     A secretária Regina explica que as áreas onde não há pendência fundiária continuará a ser prioridade para a regularização, pois muitos condomínios que tiveram seus projetos aprovados não avançaram justamente por falta de definição da propriedade da terra.
     “Sem a questão fundiária resolvida não há como regularizar. Somente o proprietário pode passar as escrituras e a regularização só é concluída com o registro em cartório. Logo, todo o processo de regularização não depende apenas do governo, que tem tido a maior boa vontade de solucionar essa questão”, explica a secretária.
Parte superior do mapa é onde se encontra a área não parcelada da cidade


     Projeto urbanístico –  Para aprovação, o projeto da cidade foi dividido em duas áreas: a de Vicente Pires, onde ocorre a ocupação, incluindo aí a área do Taguaparque, e a região dentro da poligonal e ainda não ocupada.
     De acordo com as diretrizes urbanísticas, a área necessita de estruturação do sistema viário, de definição de áreas para a implantação de equipamentos públicos e realocação de moradias que estão em áreas de risco e em áreas de preservação permanente (APPs).
     A área parcelada de Vicente Pires, inserida na APA do Planalto Central, com 2.325 hectares, enquadra-se na categoria de média densidade populacional, isto é, entre 50 e 150 habitantes por hectares. Calcula-se que exista, ali, uma baixa densidade, calculada em 32 hab/ha, conforme pesquisa da CODEPLAN de 2010.
     De acordo com os parâmetros urbanísticos aprovados, os lotes residenciais em áreas de interesse específico (ARINE) não poderão ser inferiores a 125 metros quadrados e nem superior a 2.500 metros quadrados. Já aqueles localizados em áreas de interesse social (ARIS), o tamanho dos lotes fica entre 88 metros quadrados e 800 metros quadrados. Já o número de pavimentos de prédios na cidade não pode ultrapassar seis andares nas áreas comerciais ou de uso misto.
     A cidade de Vicente Pires já conta com sistema de abastecimento de água operado pela CAESB. As obras do sistema de esgotamento sanitário, que prevê a exportação dos esgotos para o Sistema de Tratamento de Esgotos Melchior, estão em andamento e deverá entrar em funcionamento ainda este semestre.
A área menor, de amarelo, é onde está a Vila São José


     Projeto ambiental – O Estudo de Impacto Ambiental elaborado em 2007 indica a necessidade de remoção das residências situadas em áreas de risco e em Áreas de Preservação Permanente – APPs, devendo ser observadas as disposições do novo código Florestal. Por isso mesmo, o projeto urbanístico deve indicar as áreas de onde as moradias precisam ser removidas e os locais para a sua realocação.
     A taxa de permeabilidade mínima para as unidades imobiliárias é de 20% e o desmembramento dos lotes não será admitido. Os muros serão admitidos apenas nas divisas entre lotes, respeitando a altura máxima de 2,40 metros.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Finalmente, a regularização de Vicente Pires



      O sonho da regularização está próximo para os moradores de Vicente Pires, cidade formada por condomínios e que abriga hoje cerca de 70 mil pessoas.
      No final do ano passado, a área da cidade foi registrada em cartório. A revisão do projeto urbanístico foi concluída e, agora, o processo do setor habitacional será apreciado pelo Conselho de Planejamento (CONPLAN) e Conselho de Meio Ambiente (CONAN) nesta sexta-feira (22/03), para aprovação do projeto urbanístico e liberação do licenciamento ambiental.



      A área pertencente à União será transferida para o governo local, que assim poderá fazer a venda direta dos lotes aos atuais proprietários. Após essa fase, cada morador poderá ter suas escrituras.
     Com a regularização, a cidade vai receber os investimentos de infraestrutura básica, com recursos do PAC 2 – cerca de R$ 500 milhões - já anunciado pelo Governo do Distrito Federal.
      “Esse é um passo muito importante dado pelo governador Agnelo, que tem se mostrado empenhado em solucionar a questão da regularização dos condomínios, uma situação que se arrasta há muitos anos aqui na capital federal. Depois de Vicente Pires será a vez do Alto da Boa Vista, em Sobradinho, que até julho deverá estar com seu processo finalizado”, explicou a secretária de Regularização de Condomínios, Regina Amaral.
Obras de infraestrutura para a cidade, que serão iniciadas ainda este ano:
. pavimentação
. sistema de drenagem de águas pluviais
. sistema de água e esgoto
. sistema de circulação acessível

segunda-feira, 18 de março de 2013

Morte de bebê por leishmaniose assusta moradores

Mosquito palha, transmissor da doença

     A morte de um bebê de 10 meses, que no final do ano esteve na casa da avó, no condomínio Privê Morada Sul, no Altiplano leste, assustou os moradores da região. A causa da morte foi detectada como leishmaniose viceral. O bebê morava com os pais em São Paulo.
     O que tem deixado a população local assustada é o fato de na região ter casos comprovados de cães contaminados pela doença.
     No DF, o número de cães – 551 - com o parasita é considerado alto. Segundo dados da Secretaria de Saúde, em 2012 foram registrados 36 casos de leishmaniose viceral. A doença tem cura, desde que seja diagnosticada a tempo.

Enxurrada invade casas e portaria do Morada Sul


No Condomínio Prive Morada Sul no Altiplano Leste, a enxurrada invadiu casas e causou muito prejuizo na segunda-feira (11/03). Os moradores disseram que esse problema está se repetindo pela terceira vez e culpam obras no condomínio vizinho.


A entrada do Morada Sul e a portaria foram tomadas pela lama. As casas vizinhas também sofreram com a grande quantidade de água. Em uma das casas, que foi interditada pela Defesa Civil, a lama se espalhou pela sala, cozinha, quartos e corredor. De acordo com a Defesa Civil, medidas urgentes devem ser tomadas.

Todo o problema foi causado por um bolsão construído pela administração do Mini-Chácaras do Lago Sul, quadras 4 a 11, que represou a água. Com o volume grande de chuva, a represa se rompeu devido a saída com pequena vazão.

Órgãos de fiscalização intensifica ação em áreas públicas



Uma operação coordenada pela Secretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e pela Agência de Fiscalização (Agefis), na manhã de sexta-feira (15/03), no condomínio Mini-Chácaras do Lago Sul, quadras 4 a 11, no Altiplano Leste, derrubou quatro pequenas construções, retirou 12 postes de energia e apreendeu cerca de mil metros de cabeamento.
O Mini-chácaras está localizado em área pública da Terracap. Na região, onde está localizado outros parcelamentos – Estância Quintas da Alvorada e Morada Sul Etapa C - novas construções estão proibidas, porém a fiscalização não podia atuar no local por força de uma liminar, derrubada pela Justiça no final de fevereiro.
Em 2010, uma decisão da Justiça determinou a suspensão de derrubadas até o julgamento definitivo do processo. Uma outra sentença, de dezembro de 2009, proibia os parcelamentos de realizar quaisquer obras.
Os três parcelamentos estão fora do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), o que significa dizer que não são passíveis de regularização.
No região, as obras estão por toda parte. Moradores têm acelerado as construções. No final do ano passado, a via de acesso ao parcelamento Mini Chácaras quadras 4 a 11 foi pavimentada e no início deste mês uma nova portaria foi construída.

Mini-chácaras do Lago Sul Etapa I


No Mini-Chácaras do Lago Sul Etapa I, onde a área encontra-se desocupada, já há movimentação para implantação do parcelamento. Máquinas e caminhões são vistos no local e alguns terrenos já estão limpos e cercados.
Arniqueira - Outra equipe atuou no Setor Habitacional Arniqueira, em Águas Claras, na chácara 97, onde a fiscalização derrubou a base de um muro. Na chácara 107, uma casa em construção foi colocada ao chão. Ali, uma ação civil pública proíbe quaisquer novas construções. A medida da 29ª. Vara Federal vale até a regularização.
No Gama, no Núcleo rural Ponte Alta Norte, a fiscalização derrubou uma edificação com 20 metros quadrados de área, na mata ciliar do Ribeirão Ponte Alta.

CONDOMÍNIOS EM ÁREAS DA UNIÃO ESTÃO ISENTOS DO PAGAMENTO DE IPTU




Depois de oito anos brigando na Justiça para não pagar IPTU, finalmente uma decisão inédita, favorável aos moradores: o governo não pode cobrar o imposto de áreas da União.
A cobrança, pela Secretaria de Fazenda, teve início em 2005. Moradores do Lago Azul, no Grande Colorado, em Sobradinho, ingressaram com ação judicial questionando a cobrança. No final de fevereiro, decisão unânime dos desembargadores da 2ª. Turma Cível, em segunda instância, decidiram que a cobrança não é legítima pelo fato do parcelamento estar localizado em terras públicas da União e os moradores pagarem taxa de ocupação para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
Nesta situação, além do Lago Azul, que paga desde 1992 R$ 120 mil, anualmente, como taxa de ocupação, estão o Bela Vista e 19 parcelamentos do Setor Habitacional Nova Colina, também em Sobradinho. Ao todo, cerca de 25 mil pessoas vivem nessas áreas.

Em palestra, secretária fala sobre regularização fundiária

A secretária de Regularização de Condomínios (Sercond), Regina Amaral, proferiu palestra para corretores de imóveis na noite de sexta-feira  (08/03), quando falou sobre o andamento da regularização dos condomínios do Distrito Federal.

Regina Amaral: o maior entrave da regularização é a falta de definição fundiária. Sem documentação
de propriedade da terra, o residencial não tem como finalizar o processo.
O evento aconteceu no auditório do Conselho de Corretores de Imóveis (Creci-DF), onde a representante da Sercond relembrou o surgimento dos condomínios há quatro décadas, a luta pela luz, água e telefone e as dificuldades e demora para se alcançar a regularização fundiária. “O maior entrave para a regularização dos condomínios é a falta da definição fundiária. Sem documentação, não há como finalizar o processo, pois somente o proprietário pode fazer a titulação em cartório”, explicou.
Para a secretária dos condomínios, enquanto houver impasse com relação à propriedade, os atuais ocupantes não conseguem ter o título de propriedade. “Esse é o principal desafio, pois não basta o poder público aprovar os projetos urbanísticos e emitir as licenças ambientais. Primeiro os moradores, através de seus representantes, devem ter resolvido a questão fundiária, que na maioria das vezes é um grande entrave, justamente por não conseguirem negociar com o proprietário ou seus herdeiros”, enfatizou a palestrante.
No encontro, a secretária Regina lembrou que Vicente Pires receberá, através de recursos do PAC 2, R$ 419, milhões para implantação de pavimentação, sistema de drenagem de água pluviais, redes de água e esgoto e sistema de circulação acessível. “Os moradores do Porto Rico também serão beneficiados com R$ 58, milhões e para o PAC que ainda está em aberto, o governador Agnelo está solicitando recursos para as obras de infraestrutura de Arniqueira e ponte de Terra, no Gama. Isso significa melhoria na vida das pessoas. Significa mais dignidade”, explicou.
Durante o encontro, o representante dos corretores solicitou que a secretaria faça a intermediação junto ao Ministério Público para se discutir a cobrança sobre permanente fiscalização do órgão na atuação dos corretores na área de Arniqueira.

SECRETÁRIA DE CONDOMÍNIOS PARTICIPA DE HOMENAGENS ÀS MULHERES

O Banco de Brasília (BRB), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, preparou uma bonita festa na quarta-feira (13/03), que aconteceu no Teatro Nacional.
A noite musical foi aberta às 18h30, com um coquetel, e contou com a presença de três secretárias de Estado: Olgamir Amancia, representando o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, Regina Amaral, de Regularização de Condomínios, e Vânia Ribeiro, de Transparência.


Na abertura, o presidente do BRB, Paulo Evangelista, prestou homenagens às mulheres, lembrando as funcionárias e clientes do banco. “Ainda há muito a ser feito em termos de reconhecimento, mas em breve a história vai registrar mudanças”, disse.


Após o coquetel, o Coral do BRB fez uma belíssima apresentação na Sala Villa Lobos. A atração principal foi a cantora Ellen Oléria, vencedora do “The Voice Brasil”, da Rede Globo. Com um auditório lotado, a cantora emocionou o público com a bela voz e o vasto repertório. Sucessos como Anunciação e Maria, Maria encantaram a platéia.


segunda-feira, 11 de março de 2013

DF vai receber R$ 1 bilhão do PAC2

O Distrito Federal receberá R$ 1,03 bilhão para aplicação em empreendimentos selecionados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2). Mais de R$ 400 milhões vão para Vicente Pires.


Acompanhado do vice governador Tadeu Filippelli e do secretário da Casa Civil, Swedenberger Barbosa, o governador Agnelo Queiroz anunciou na quarta-feira (06/03) investimentos na cidade de Vicente Pires, que receberá asfaltamento integral e sistema de drenagem de águas pluviais, redes de água e esgoto e sistema de circulação acessível com recursos oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Ao todo, a cidade de Vicente Pires vai receber R$ 419,2 milhões.

Na seleção do PAC que ainda está em aberto, o DF está solicitando recursos para as mesmas obras nas regiões de Arniqueiras, em Águas Claras, e Ponte da Terra, no Gama, que também serão contempladas com pavimentação em todas as vias.

R$ 58,3 milhões serão destinados para pavimentação e qualificação de expansão urbana do Porto Rico, em Santa Maria. A proposta inclui pavimentação asfáltica, drenagem superficial, rede coletora de águas pluviais, calçadas e sinalização viária.

"O DF caminha a passos largos para universalizar os serviços de infraestrutura e saneamento. Isso é investimento em saúde pública. Levaremos esses serviços onde nunca existiu ou é deficiente", afirmou o governador.

quinta-feira, 7 de março de 2013

GDF RETIRA PPCUB E LUOS DA CÂMARA



A Secretaria de Comunicação do Distrito Federal – SECOM/DF informou que o governador Agnelo Queiroz decidiu retirar da pauta legislativa o projeto da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), o motivo seria a nova formatação política das comissões temáticas da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que estaria gerando clima de insegurança na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Nos bastidores da CLDF, a retirada seria uma forma de retaliação aos deputados Cristiano Araújo presidente da Comissão de Assuntos Fundiários e Wellington Luis (PPL) vice-presidente da mesma comissão, isso porque Cristiano não anda agradando muito ao governo indo contra a algumas ações do GDF e Wellington Luis por ter defendido os policiais Civis durante a grave que durou vários dias o que gerou grande desgaste do governo junto a população e a classe trabalhadora.
Há especulações de que quando os projetos voltarem para a Câmara terão modificações e muitas surpresas pois esta retirada é tida como estratégica.
Fonte: Blog do Cafezinho

Fórum de Regularização abre os trabalhos falando sobre a importância da propriedade da terra


Membros da Secretaria de Regularização de Condomínios participaram da primeira sessão do ano do fórum Distrital de Regularização Fundiária.
A abertura dos trabalhos aconteceu na terça-feira (05/03), no auditório da Terracap, com palestra do juiz titular da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal, Carlos Divino Rodrigues. “A demanda pela terra aumentou substancialmente e o valor, também. Temos hoje o caos fundiário para poder resolver”, ressaltou, reforçando, que o direito de propriedade é prerrogativa do proprietário. “Portanto, sem ele não se age. Outro não pode agir”.
O titular da Vara Fundiária cobrou da Terracap a promoção da demarcação de suas terras. “As coisas estão acontecendo. É um incentivo, um estímulo para quem está em situação irregular, para que se avance o processo. É preciso acreditar”, enfatizou o juiz.
Em sua fala, Carlos Divino citou os passos da regularização fundiária (Box abaixo) e reforçou a importância da Secretaria de Regularização de Condomínios nesse processo. “Está na hora de uma parceria Sercond/Terracap e de se fazer um levantamento das áreas passíveis de regularização”, sugeriu.
Participaram do evento o presidente da Associação dos Notários e Registradores do DF (Anoreg), Allan Nunes Guerra, representantes da Terracap, UnB e Procuradoria Geral do DF.
“É muito importante ajustar os procedimentos para acelerar o processo de regularização dos parcelamentos. Estamos mapeando os condomínios e concluindo o plano de ação da Sercond, que irá dar um norte para atuação da secretaria com relação aos condomínios, sempre com o foco na importância de ter as questões fundiárias solucionadas, pois sem esse quesito, não conseguiremos avançar”, explicou a secretária Regina Amaral, que esteve presente na abertura dos trabalhos. 

Box:

1º. Passo: definir quem é o proprietário

2º. Passo: permissão legislativa (legislação vigente)

3º. Passo: aprovação de projeto urbanístico

4º. Passo: registro do parcelamento

5º. Passo: título aos proprietários

segunda-feira, 4 de março de 2013

MORADORES DO ESTÂNCIA JARDIM BOTÂNICO QUEREM ACORDO COM A TERRACAP



    O vice-presidente da Câmara Legislativa, deputado Agaciel Maia, acompanhado da secretária de Regularização de Condomínios, Regina Amaral, participou na quinta-feira (21/02) de reunião com a comissão de moradores do condomínio Estância Jardim Botânico.
 Membros da comissão explicaram ao deputado Agaciel que querem a abertura de um canal de negociação com a Terracap para resolver a pendência da venda dos lotes da Etapa II do Jardim Botânico, que engloba 1.295 lotes. “Mesmo acreditando que a terra é nossa, para encerrar a história na Justiça, que já dura muitos anos, aceitamos fazer uma negociação para pagamento de um preço justo”.
    O advogado dos moradores, Mário Gilberto,  lembrou a existência do registro das terras em favor dos moradores e que o mesmo está sendo impugnado a pedido da Terracap.
       Em dezembro de 2007, a Terracap divulgou tabela de preços. “Com a abertura do canal de negociação com a Terracap, queremos que o Governo faça a atuação da tabela, lembrando que deve prevalecer o preço da terra nua, desconsiderando as benfeitorias e a valorização da área”.
     Os moradores do Estância citaram ainda que em 2007, quando da venda dos lotes da Etapa I, foi assinado um contrato, onde se prevê que “se, no julgamento final da ação, ficar provado que a área é particular, a Terracap terá que indenizar os adquirentes”.
      Após tomar conhecimento do assunto, o deputado Agaciel Maia sugeriu a apresentação na Câmara Legislativa uma Indicação ao Governo do Distrito Federal solicitando a atualização da tabela de preços. “Após aprovação, abrimos um canal de conversação com o Governo e a Terracap. Dessa maneira encerra-se a demanda judicial. Um processo judicial como esse se arrasta durante muitos anos e todos saem perdendo. Perde o Governo que deixa de arrecadar, perde o morador que continua sem sua escritura, sem poder contrair um empréstimo”, enfatizou o vice-presidente da Câmara Legislativa.
     A representante da Secretaria de Regularização explicou que o residencial já teve todo seu processo aprovado e já obteve o licenciamento ambiental. “Se houver um acordo, todos saem ganhando”, falou, colocando-se a disposição para ajudar na intermediação.
     Os representantes dos moradores do EJB ficaram de agendar reunião com os síndicos dos demais condomínios da Etapa II para discutirem o assunto.

Tribunal de Justiça decide que cartório pode fazer registro do Quyintas da Alvorada

   

     Na tarde de quarta-feira (20/02), a 4ª. Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) decidiu que o Cartório do 2º. Ofício de Registro de Imóveis deve dar prosseguimento ao registro do condomínio Quintas da Alvorada, localizado em terras particulares no Jardim Botânico e o primeiro a ser implantado no DF, no ano de 1974.
      O residencial recebeu sua licença ambiental e teve o projeto urbanístico aprovado em setembro de 2008, através de decreto do Governo do Distrito Federal.  O passo seguinte para concluir a regularização é a escrituração em Cartório, onde os moradores não conseguiram avançar, pois uma dúvida registrária, promovida pelo oficial do Registro de Imóveis, parou o andamento. “O cartório queria saber se havia necessidade do processo ir ao Conselho de Planejamento (Conplan), exigência contida no TAC-002/2007”, explicou a síndica Mônica.
     Em junho de 2011, o juiz da Vara de Registros Públicos, Ricardo Daitoku, decidiu que “feito o decreto do Governo, as questões administrativas estavam encerradas ali. Logo, o cartório poderia fazer o registro”.
     No entanto, logo após, o Ministério Público recorreu da decisão e, agora, o Tribunal de Justiça decidiu que o oficial de Cartório tem que se ater as questões de registro. “Se o MP entender que deve haver a ata do Conplan, deve buscar resolver a questão em outra Vara que não a de Registro Público”, explicou a síndica.
     Para o MP, o fato do processo não passar pelo Conplan desrespeita o TAC-002/2007, que também está em discussão na Vara do Meio Ambiente, com ação de execução, onde existe liminar do TJDFT determinando o cumprimento do mesmo.
     Segundo a advogada do Quintas da Alvorada, o Cartório irá dar prosseguimento ao registro, on de será verificado, de agora em diante, apenas o que diz respeito apenas a legalidade da matrícula e a recepção do registro do parcelamento”, explicou.

DER INICIA OBRAS NO FINAL DO LAGO SUL

Faixa de aceleração no final do Lago Sul vai facilitar a vida para quem sai do Condomínio do Lago Sul, sentido Plano Piloto.


Essa é uma antiga reivindicação dos moradores do Condomínio do Lago Sul, que convivem, diariamente, com enormes engarrafamentos, na porta de casa, complicado, ainda mais, com o fato de não terem como acessar a DF-025, pois no local não existe semáforo.
Há dois anos, o deputado Agaciel Maia participou de reunião com os moradores, que pediu ajuda do parlamentar para a duplicação do trecho da rodovia, no final do Lago Sul – do posto policial até a ponte da Barragem. O parlamentar chegou a destinar recursos, através de emendas, para a duplicação, porém para que a obra seja executada, de acordo com o DER, é necessário primeiro resolver a duplicação da ponte.
A solução encontrada pelo órgão para amenizar o problema dos moradores do residencial que estejam saindo do condomínio rumo ao Plano Piloto é a construção de uma nova faixa que servirá como ponto de espera para os moradores acessarem a via do outro lado.
No decorrer do ano passado, o DER já havia construído duas lombadas, uma em cada sentido da via, e ligado um pardal, visando a redução de velocidade. “Com mais essa obra, que já começou, com certeza vai melhorar bastante, até que saia a duplicação”, comentou o deputado Agaciel Maia.